Saturday, December 30, 2006

Pergunta de Mixtu...


Hoje, no intervalo do café, ri-me da resposta dada há 4 anos por uma colega, na entrevista final. Éramos 3 elementos no júri de selecção, os outros colegas questionaram sobre as funções que os candidatos iam desempenhar, eu, que já sou conhecido pelas minhas entrevistas, fiz apenas uma questão aos diferentes candidatos:
Imagine que vai a conduzir o seu carro, é de noite, está um grande temporal. Ao passar numa rua vê três pessoas que esperam desesperadamente por um táxi.
- Uma idosa muito doente ;
- Um amigo, que uma vez lhe salvou a vida;
- A mulher (ou homem) dos seus sonhos.
O seu carro, para além de si, só pode levar uma pessoa
O que fazia?
Depois conto a resposta da colega mas agora quero saber a vossa. :)

Friday, December 29, 2006

Uma frase por cada fotografia...

O tempo está de chuva, ainda hoje não vi a vizinha, vou viajar através da arte das fotografias. Se por aí estiver também de chuva, visitem o blog de antona, o amigo é fotógrafo, desfrutem dos diferentes blogs deste espanhol. As suas fotografias são de uma beleza rara, o quotidiano, a cidade, o campo, os nus,... Mas antes de irem lá, uma frase por cada fotografia.

Com os desejos que por aí não esteja a "morrinhar".



Thursday, December 28, 2006

Os catraios, o perú e a vizinha

Manhã, bem cedinho, estava ainda a dormir quando tocam à campaínha. Era a minha vizinha, se há mulher que me deixa atormentado e nervoso é ela. Oh! Diabo, está um homem a descansar e vem este pecado de mulher atormentar a minha alma e o meu corpo. Hoje, a roupa transparente deixava ver uma lingerie cor-de-rosa.
“Vizinho, tem um peru no quintal!”
Mas que raio faz um peru no meu quintal? Aqui por perto não há aviários! Liguei para a Junta de Freguesia para ver se eles podiam recolher o bicho para o canil, disse-me o presidente que não podia ser, o ambiente entre os canídeos e os gatídeos já é frágil com mais um bicho, todos os outros animais entravam em stress.
Enxotei o bicho e ele voou para cima do telhado da vizinha, ela que se desenrasque, e que não me peça para ir lá a casa, pois um homem não é de ferro.
Fui ao café com os garotos, o peru continuava em cima da casa da vizinha, pedi aos miúdos para não olharem para ele senão ele reconhecia-nos e lá voltavam outra vez os “trabalhos”.
“ Pai, deixe-nos ficar com o bichinho Glu Glu”.
***
A minha mãe ligou-me para o emprego: “Não te quis acordar, deixei um peru no teu quintal para se comer na passagem de ano.”
À noitinha, quando voltei do trabalho, a minha primeira preocupação foi olhar para a casa da vizinha, um hábito que ganhei sempre que chego a casa mas, hoje a minha intenção era ver se ainda lá estava o peru. Não estava.
Fui dar um beijinho de boa noite aos miúdos, já estavam a dormir. Ao sair do quarto, junto aos peluches e ao carro telecomandado da polícia, lá está o peru, embalsamado. Não vou acordá-los, mas amanhã, vou à escola indagar que raio de educação andam a dar aos putos.

Wednesday, December 27, 2006

"Pueden meter a papá en la cárcel"

"Porque, hoy, agarrada a un portátil pequeño y lento me valgo para expresar lo que siento, lo que pienso. Atrás quedaron esos años en los que te decían bajito mientras cerraban las ventanas y corrían las cortinas, “chisss, ni se te ocurra decir eso que pueden meter a papá en la cárcel”.
En este Estado del bienestar, social, democrático y de derecho todos tienen su espacio, hasta los locos, por muy locos que estén, tienen derecho a su espacio. "

Estes escritos de Mellyta (
My Web Page ) fizeram-me reflectir sobre a importância da net e na existência de censura e abuso de poder num estado de direito. Num estado ditatorial, as pessoas constroem esquemas para ludibriar os déspotas, os censores, mas num estado democrático é muito complicado, num estado de coisas onde as pessoas são mesquinhas e invejosas, onde se sentem bem com o mal dos outros...
Que estado de coisas é este onde quem tem poder não o exerce com sabedoria mas com arrogância e muita ignorância?
Que estado de coisas é este onde há pessoas de esquerda mais arrogantes e déspotas do que as da direita?
Cada vez mais acredito na necessidade de haver tufões e El Ninos para varrer com tudo isto (escrevo "isto", porque na nossa lingua não temos uma palavra para descrever este status quo, os espanhóis têm uma palavra cheia de magia e profundamente poética que é "mierda", que pena não termos uma tradução para ela)...

Tuesday, December 26, 2006

Festas!

Quem me dá festas, dá-me tudo. Só que nem sempre é possível darem-me festas, por isso fui ao médico para ver se me receitava algo para diminuir o meu desejo por carinhos.
Estou a fazer tratamento no Centro de Saúde, mas as enfermeiras são igualmente danadas para as festas! Algo me diz que a terapia não está a resultar mas, não vou dizer nada ao médico, de certeza que ele também não me devolvia o dinheiro da consulta.
Não sei o que fazer à minha vida!

Wednesday, December 20, 2006

Vento do meu país,dizei-me


...dizei-me que só na minha terra é que as casas têm uns pais natais a subirem numa corda, pendurados nas varandas e que nas terras civilizadas como Sintra, Aveiro nada disto existe.

Andam os pais a convencer os putos que eles descem pela chaminé para virem estes gajos estragar a brincadeira!

Vi uma “maison” que tinha 4. É claro que tive que inventar uma história aos putos: "Parecem Pais Natais, mas não, são espermatozóides que julgam que aquela casa é um óvulo. Não sei se eles acreditaram...

Que praga...é que é casa sim, casa sim. Embora, um pai natal que tinha tamanho de adulto quando passámos de carro ficou quedo, será que era um ladrão a fazer-se passar de pai natal?! Bem feito.

Sunday, December 10, 2006

Sob o orientação de Ti Júlia


Estarei atenta ao que vai escrever... porte-se bem, nada de fotos maliciosas... ouviu? Pela moral e pelos bons costumes lusitanos!

António Vega-Lucha de gigantes

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