Monday, January 03, 2011

Al funcionario le respondió: Margarida


Dia de descer à Sede de Concelho, dia de Feira mensal,

À aldeia chega diariamente o carro do pão, semanalmente… a carrinha das mercearias (arroz, açúcar, bacalhau,…) trazidas pelo "azeiteiro" ou "pitrolino", por isso é muito raro ter-se que ir à Vila,

Estava a nevar, -2º graus, ceroulas, calças, camisa, duas camisolas, um casaco e um sobretudo, a idade obriga-o a fazer-se acompanhar por um cajado,

Chegado à Feira foi à tenda das alfaias agrícolas, duas enxadas, a de lâmina maior para si e a média para a sua mulher,

A Patroa, todos os anos, tinha como certo este regalo, uma nova enxada… nunca José lhe ofereceu outra coisa na vida… por isso a patroa dizia às vizinhas;

“… a sorte dele é haver autopsias senão já cá não estava…”

A tenda do sapateiro… umas galochas para si e um par de sapatos para o filho de 4 anos, calçava 30 mas comprou o nº 32 não fosse o caso de em breve não lhe servir… José calçava o 44, provavelmente porque o pai também lhe comprava sempre um número acima…

Havia que passar pela Repartição das Finanças para pagar a décima, pela manhã tinha tirado o dinheiro debaixo do colchão (mal sabia que esse facto acabaria com as suas dores lombares pois tinha esse dinheiro num envelope em vez de estar espalhado),

Por fim, a livraria, em tempos tinha ido a Penedono e ouvido falar de um tal Magriço que foi cantado por Camões, quis saber mais dele e por isso arrematou os Lusíadas,

Começou a subir a serra… foi então que se lembrou que faltou cumprir uma das tarefas que o trouxe à Sede de Concelho… ir à Conservatória registar a sua filha mais nova, nascida há 4 meses mas que iria ser registada com a data da Feira e do pagamento da décima para não ser coimado por tardio registo,

Ao meirinho respondeu: Prante-lhe...Margarida,

*

*

Día de bajar a la sede del ayuntamiento, día de la feria mensual,

A la aldea llega diariamente la furgoneta del pan, semanalmente la camioneta de ultramarinos (arroz, azúcar, bacalao,...) traídas por el aceitero, por eso es muy raro tener que ir a la villa,

Estaba nevando, -2ºC , calzoncillos, pantalones, camisa, dos camisetas, una chaqueta, y un abrigo, la edad obliga a ir acompañado de un bastón.

Una vez en la feria, fue a la tienda de los aperos de labranza, dos azadas, la de hoja grande para él y la mediana para su mujer, la Patrona, todos los años tenía seguro ese regalo, una azada nueva... José nunca le ofreció otra cosa en la vida... por eso ella le decía a las vecinas:

-... la suerte de él es que haya autopsias, sino, ya no estaría..."

La tienda del zapatero... unos chanclos para si mismo y un par de zapatos para su hijo de 4 años, calzaba el 30 pero compró el 32, no fuese el caso de que en breve no le sirvieran... José calzaba el 44, probablemente porque su padre también le compraba siempre un número más...

Había que pasar por Hacienda, para pagar el diezmo, por la mañana había sacado el dinero de debajo del colchón, no sabía que ese hecho acabaría con sus dolores lumbares, ya que tenía el dinero en un sobre en vez de tenerlo esparcido.

Por fin a la librería, hacía tiempo había ido a Penedono y había oído hablar de un tal Magriço que fue cantado por Camões, quería saber más de él, y por eso compró las Lusíadas,

Empezó a subir a la sierra... entonces se acordó de que le faltaba por cumplir una de las tareas que le había llevado al Ayuntamiento ... ir al Registro Civil a registrar a su hija pequeña, nacida hacía ya 4 meses, pero que quedaría registrado con la fecha del día, es decir el día de la feria y del pago del diezmo, para no ser multado por registro tardío

Al funcionario le respondió: Margarida

Tradução: Carmiña

49 Comments:

At 5:10 PM, Anonymous la-vie-en-rose said...

A simplicidade da vida é bela….
No nosso concelho acontece ainda hoje algo parecido, lembro-me não há muitos anos que o meu Avó de origem da Serra vinha de bicicleta todas as sextas feiras dia de mercado na cidade encontrar-se com seus familiares da serra….era o dia de encontro…
Mais tarde, sem já poder vir de bicicleta, pedia boleia para vir, eu ou meu irmão íamos busca-lo a hora de almoço, almoçava connosco e depois íamos leva-lo a casa….por isso de certa forma essas tradições ainda existem mas vão evaporando com os anos…
Abraço
Ps. tenho direito a uma prenda por ser a 1ª? :)

 
At 5:52 PM, Blogger Carmiña said...

¡Feliz año!
Qué historia tan completa.
En otra época, también en España anotaban a los bebés el día del registro.

 
At 2:57 AM, Blogger São said...

Conheço pessoas assim, com a data alterada e nem são assim tão velhas...

Feliz 2010.

 
At 11:00 AM, Blogger antónio paiva said...

...

Bom Ano!

abraço.

 
At 12:54 PM, Anonymous Patty said...

a serra... as suas particularidades... e as suas gentes... antes Margarida que Maria Albertina...

Abraço entre asas

 
At 6:15 PM, Blogger Nilson Barcelli said...

Esta história é deliciosa, principalmente por alguns pormenores, como a diferença das sacholas (enxadas), o aldrabar a data do nascimento por causa da multa, etc.
Vais continuar a história com a Margarida a crescer?
Pena é que não escrevas mais vezes...
Boa semana, abraço.

 
At 10:50 PM, Blogger Steki said...

Qué bonita historia, Mixtu querido!
Paso a dejarte un beijo desde mi cordillera con mis mejores deseos de que seas muy feliz en este nuevo año.
STEKI.

 
At 11:17 PM, Blogger Teté said...

Uma coisa é consumismo exagerado, como este que vigora nos tempos que correm, outra essa frugalidade, para não lhe chamar forretice...

Outros tempos, bem sei, mas essa de oferecer uma enxada à mulher é de muito mau gosto em todos os tempos... :)

Abraços citadinos!

 
At 8:53 AM, Blogger maresia_mar said...

olá

eu gosto de vidas simples...

Um 2010 pleno só de coisas boas..
Bjhs

 
At 10:00 AM, Blogger Secreta said...

Em que data irá festejar o aniversário, a Margarida? Bonito nome :)
Beijito.
Tudo de bom para 2010.

 
At 3:31 PM, Blogger Afranio do Amaral said...

[





Margarida bemmequeres.





[







Afranio caminhou entre o nevoeiro por volta de duas horas,
tinha acordado as seis da manha para ir a feira do povo do castelo.


O dia estava fresco, mais não frio,
caminhar aquecia o corpo e Afranio não pensava nisso.


Ele lembrabase de quando a feira era a maior da região
e só acabavam os postos de vender as sete da tarde.


Os tempos mudaram,
o tempo da feira também,
e ate a própria feira.


Ele ia a feira com a intenção de comprar uma malga nova,
gostava imenso da sopa.


Já não conhecia a ninguém dos que vendiam,
todos eram outros e as coisas a vender também.


Percebeu que as coisas das quais precisavam as pessoas não estavam lá,
que a feira tinha-se virado para um caminho que ele não sabia percorrer.


Deu a volta e retornou para a sua aldeia,
contente por não precisar aquilo que ele pensava precisava,
contente por ter caminhado entre as arvores e os campos ,
contente por ter sentido o fresco da manha e ver o nevoeiro desaparecer
e triste porque a feira tinha sido absorvida pelo tempo.


Mais tudo bem,
isso era a lei da vida,
mais na vida de Afranio poucas leis havia,
não sendo as que ele próprio aceitava como naturais,
o mesmo que ele aceitava a sua malga de madeira
como a melhor que poderia ter para a sua sopa.



® Afranio do Amaral



[




Bom ano.




[

 
At 5:03 PM, Blogger mixtu said...

La-vie-en-rose,
tudo que é simples é belo...
as pessoas, as cousas...
A minha mãe diz que sou uma pessoa simples, yayaya,
Por vezes o não andar de bicicleta tem vantagens... almoço na casa dos netos... obrigado pelo testemunho,
uma prenda: continuarás a ler-me, é só o que posso prometer, até porque o próximo texto já foi para España para ser traduzido d castellano para portugués... yaya

Nilson da familia dos Barcelli
e Sonho,
Ver se arranjo um patrocínio para escrever mais... yayaya, gracias,

Teté,
oferecer uma enxada todos os anos é de muito mau gosto?
nunca trabalhaste na terra, tem que se ter uma enxada nova todos os anos... senão a labuta é mais penosa
A minha mãe gastou 3 alianças com elas...
yayaya

Afranio do Amaral,
quando se escreve busca-se estes tipos de comentários, bem haja! (o obrigado da serra)

 
At 6:39 PM, Blogger Alberto Oliveira said...

... esta Margarida nasceu com o cu virado para a Lua. Com uma família desas até eu gostava de ser doido...

Óptimo 2010! e um abraço.

 
At 8:04 AM, Blogger Marisa said...

Una preciosa historia...como nos tienes a costumbrad@s...

Buen inicio de año.

Besos.

 
At 12:23 PM, Blogger ~pi said...

a feira trazia em si uma fada de barro

era de sol ou de-gelo,
tudo na feira era extremo,

acordava pela manhã cheia de ruídos na alma e era levada pela mão

até ao laranjal

recordo os dentes espaventosos dos ancinhos, a gulodice das pás

as enxadas duras duras dura s

os animais abrindo a boca de tédio

os galos e galinhas presos pelas asas

nascia-me um medo estranho a olhá-los, que

havia a tenda das carnes e do vinho onde passava a caminhar de lado, arrastada,

como uma saída sem entrada

havia

homens de chapéu e bengala outros que faziam xixi no meu portão

e eu via ao longe, espantada,

havia mulheres com lenços, negros negros num luto perpé-tuo, de mãos despedaçadas,

havia ainda meninos e meninas nas terras planálticas onde ainda havia também uma fronteira

fechada,





~

 
At 12:31 PM, Blogger ~pi said...

agora a feira mudou de lugar

não sei se dela morreu a fada

ou morri eu

ou se os continentes mudaram,

de facto

o laranjal deslocou-se-me subitamente a casa

vestido de cores assombradas

laranjas de sabor outro

feitas nma medida desacostumada

também os burros foram ao longo do caminho das hortas

e não voltaram

como os carros de verão nos seus fenos

submersos num chiar ruivo de bois a puxar,

ah e as feiras, sim, onde por vezes homens lavavam a sangue

rixas e marcas dum sexo magoado,algo que permaneceu no limbo

do meu entendimento e que, no entanto era tão,,, claro,




[ já volto, vou à feira, senão fecha! :)



~

 
At 11:46 PM, Blogger Claudinha ੴ said...

Ah... A vida tão simples, tão bucólica... Já ouvi casos assim do meu bisavô português do Minho...

Um beijo, eu adorei o texto!

 
At 9:28 PM, Blogger Xi said...

Preciosa tu crónica de una escena.

Abrazos de principio de año.

 
At 1:42 AM, Blogger casa de passe said...

Lembro-me de que quando passava férias na província o ambiente era parecido com este.

Está muito bem retratado.´


Alice, a Fininha

 
At 2:16 PM, Blogger ~pi said...

colhe a terra margarida

lavra as pedras à dentada,

olha o sol margarida

anda lá rapariga, sai da cama

espalha-as-brasas,




*

 
At 2:17 PM, Blogger ~pi said...

eram as vozes, aqui,

[ as que voltam

circu lares,



~






~

 
At 7:07 PM, Blogger naoseiquenome usar said...

:)
eu nasci mesmo num 4 de Janeiro, embora não seja uma flôr.
Costumo comprar sapatos à medida e enxadas, essas, estão velhas. Mas às vezes apetece-me tanto deixar tudo para trás e regressar às origens!!! (menos pagar a décima)

Um beijooo e excelente ano.

 
At 10:40 PM, Blogger Francis said...

Uma imagem dum Portugal a andar de carroca puxada por bois.
Ou seja, uma imagem actual!

Um Grande Ano de 2010, cheio de paz, amor, amizade, queijo da serra e muitas pastoras ingenuas...
... Ai, (suspiro) onde vou arranjar uma pastora ingenua a esta hora???

Um grande Abraco!!!

 
At 10:45 PM, Blogger Franziska said...

Me ha hecho mucha gracia leer que el campesino le debía la vida a que ahora se realizaban autopsias. ¿Y por qué una azada nueva? ¿Es que las rompía? Tu narración está llena de detalles graciosos pero reales. Eso de comprar a los niños zapatos más grandes ha sido una costumbre muy extendida: los pies de los niños crecen más aprisa de lo que los padres son capaces de ahorrar el dinero para comprar los zapatos.

Y esa historia del registro se relaciona con la época en que las mujeres daban a luz en su propia casa. Ahora deben quedar pocos sitios donde suceda eso.

 
At 3:30 AM, Blogger vieira calado said...

Bem... Diz lá cima que estamos em 2011!

Vamos a ver se lá chegamos...

Para já desejo-lhe um

BOM ANO de 2010!


Bem haja!

 
At 10:17 PM, Blogger mfc said...

Cá em casa era assim também!
Se se calçava 38.... comprava-se 40, pois com o crescimento os sapatos tinham que dar para vários anos!
E usavam-se protectores á frente e a trás.

 
At 1:55 PM, Blogger Arábica said...

Sem nunca ter conhecido os rigores da distância, filha da cidade habituada aos transportes constantes, reconheci contudo na tua narrativa, um detalhe, o da data de nascimento, que no b.i. da minha mãe também não é o verdadeiro. Parece que mesmo na cidade, os pais protelavam o registo de nascimento. Na realidade, julgo que o sustento diário era tão dificil naqueles tempos, que "tratar de papéis" era um luxo a que poucos se podiam dar.
Pensando nisso e recordando o nascimento das minhas filhas sessenta anos depois, em clinica asséptica, onde a familia se apressou a chegar para festejar, não posso deixar de concluir que "pelo menos" :) passamos a ter direito ao nosso dia de nascimento. :))

Beijinhos

 
At 7:36 PM, Blogger Maré Viva said...

As lindas histórias do Mixtu que nos revelam as singelezas da vida nas nossas aldeias. Os anos vão passando, mas o encanto permanece.

Que 2010 tenha entrado de feição!

Abraço.

 
At 7:37 PM, Blogger mixtu said...

Pi,
as mulheres com lenços, negros num luto perpétuo, de mãos despedaçadas (e alma) é uma memória que também guardo… só julgo que nenhum homem fazia xixi ao meu portão (como acontecia no teu) a caminho da feira…,
A feira mudou de lugar…
As feiras, ou os caminhos para as feiras foram sempre lugar de rixas, de os “homens lavarem a sangue”…

Francis:
“Uma imagem dum Portugal a andar de carroça puxada por bois.”
Na serra são as burras que puxam a carroça… cá por casa houve a Bonec(r)a e o Tino que só avançava ao passar na Tasca do Ti Borges se bebesse também...
Com a bonecra aprendi a montar… a cair… e a levantar-me… yayaya

Franziska,
“los pies de los niños crecen más aprisa de lo que los padres son capaces de ahorrar el dinero para comprar los zapatos”, así es la sierra… agreste… pobre…
y te “ha hecho mucha gracia leer que el campesino le debía la vida a que ahora se realizaban autopsias”, yayaya,
una historia es hecha de pedazos, tiempos, espacios… a escuchado acerca de un casal de pescadores de Vieira de Leiria la expresión de la autópsia… yaya

Arábica,
tenho muitos fazeres, um deles (à falta de advogado encartado) é ser jurisconsulta do Sabugueiro… uma cliente que trabalhava como "casinha" na CP... com 3 anos a menos…
Felizes dos que agora (como dizes) nascem numa clínica asséptica… eu fui em casa, nesse dia as ovelhas não comeram… yayaya, já nessa altura dava muito trabalho, yaya
Ah! e o meu pai... ao registar-me errou no nome da mãe, nunca a tratou por Maria (o seu 1º nome)... logo não consta esse nome no meu BI...
um dia (tinha aí uns 12 anos) a viajar de comboio para a queima das fitas em Coimbra... o revisor deu conta que eu não era filho da minha mãe...
A minha vida dava um livro...
yayya

 
At 10:31 PM, Blogger mfc said...

Tantos e tantos registos foram feitos assim!
Era quando dava jeito!

 
At 6:24 PM, Blogger RENATA CORDEIRO said...

A vida é simples, bela, *longa (pelo menos meio século)*, intensa, e passa rápido.
Abraços e carpe diem*
Renata

 
At 11:14 PM, Blogger Laura said...

Ehhh, muito gosto de ler essas cenas sonhadas por ti, imaginadas no dia a dia, muito giro..beijinhos ternurentos deste lado,estás em espanha não? laura

 
At 10:44 PM, Blogger Steki said...

MIxtu querido:
Estaré en Tarragona desde el 12 de marzo hasta el 20 de abril pero no será para pasear sino para esperar la llegada de mi futuro nieto! Así que, tal vez, quieras pasear tu! Jaja.
Beijinhos.
STEKI.

 
At 7:16 PM, Blogger Unknown said...

Olá.

Neste reencontro desejo para si um ano 2010 pelo melhor.

Um abraço.

ZezinhoMota

 
At 12:19 PM, Blogger Rui said...

O que é uma data?!

Abraço urbano.

 
At 2:52 PM, Blogger Solo Palabras... said...

Hay quien sostiene que solo se alcanza la felicidad a base de ignorar, de no saber, a veces pienso que eso es cierto, que muchas personas son felices en base al desconocimiento de la realidad.
Hay tardes en que desearía ser feliz, pero duran muy poco. Siempre elijo seguir con mi destino, aunque no por eso dejo de admirar a quienes llevan una vida simple y despojada, casi de anacoretas.
Un fuerte abrazo desde el Río de la Plata

 
At 10:19 PM, Blogger mirada said...

;-) gracias

 
At 12:10 AM, Anonymous ditonysius said...

ai os ares da serra, ... enrrigece o pessoal, e fá-los poetas, ...

 
At 1:02 AM, Blogger in_side said...

pois também minha

filha é

margarida




*

 
At 1:05 AM, Blogger in_side said...

.... a que caiu ao silêncio
do poço

...a que nasceu cega de
tanto querer




*

 
At 1:10 AM, Blogger in_side said...

... a que se confundiu...

com uma efémera...

... eternidade

? a filha do espírito santo

[ ... a que não teve pai



*

 
At 1:13 AM, Anonymous Lully said...

Una delicia leerte con y adentrarte en tus letras “escritos” con especial sentimiento)

Uma delícia de ler você e mergulhar em suas letras que são "escritas" com um sentimento especial.


¡Un abrazo con energías cósmicas y mis deseos por un 2010 para ti y los tuyos, colmado de los mejores deseos!

 
At 1:15 AM, Blogger in_side said...

margarida dói nos olhos margarida pôr-de-sol

sobe à torre margarida
fecha a porta pega a chave

chave ferro ferro dói
dorme margarida dorme

fia-o-fio borda a lua
dança a noite dorme-só




*

 
At 1:57 AM, Blogger in_side said...

ai dorme-só

bem, ou

antes dorme-dó. dó? dó?

[ vou indo antes que me batam as letras, vim reler, à noite-por vezes, transformo-me

numa espécie cliniforme assim: idiotia-aguda-insónica-compulsiva-a)obsessiva-o)absecada :(

quanto ao aspecto... uma verdadeira alien, verde, cauda longa e... alagartada,,, :)




*

 
At 12:55 PM, Blogger mixtu said...

Laura,
Não foi sonho… pura realidade…
Se estou em España? Como diz a minha página depois de ter estado com professor no Burkina Faso, agora sou um dos últimos pastores que insistem em levar o rebanho à Serra da Estrela…

Steki,
que bonito!! Abuela… de 12 de Marzo hasta el 20 de Abril… que tu nieto sea registrado en lo día del nacimiento, yayaya

Ditonysius,
Também és rijo e boa pessoa, por falta de formadores encartados… também dou formação “como tosquiar ovelhas” e o Tony foi um dos formandos…

In side,
Mãe de Margarida…
tadita caiu ao silêncio do poço…
O que vale é que é no sentido poético,
mas fez-me lembrar a Lurdes “Bocas”, no mesmo poço nas Canadas, morreram lá dois dos seus filhos com um intervalo de tempo de 10 anos…
o último a falecer… eu andava a apanhar azeitona quando ouvi os gritos…
como diz a minha mãe… não há dor mais grande que uma mãe enterrar um filho…
assim aconteceu à minha avó que enterrou dois filhos…

E para quem ainda está a desejar um bom 20(11)…
Nas primeiras horas do dia 1 de Janeiro, (há falta de médico encartado, também sou médico)… entrou no consultório uma maca dos bombeiros do Sabugueiro… uma senhora descalça, sem cobertor… quando é que não se aconchega um doente?
não era necessário ver-lhe a cor… sabia que era a cor branca que já vi tantas vezes…
Pensei, “nada melhor que começar o ano a ver um cadáver (sinal de que estou vivo) este ano vai ser um dos melhores anos que tive na vida, vai ser de boa colheita (o ultimo que reuniu todas as condições para ser um ano em grande foi o de 2005)”
Mas isto tudo para dizer o quê… já comprei agenda de 2011… e por isso… vamos lá a ele,
Abrazo serrano

 
At 1:44 PM, Blogger O Encapuçado said...

Rapaz, o que práli vai de riso no resteas com as tuas brejeirices, caramba, chegaste-lhes a valer, bom, quem não gostava? ora pois...
Bom, estás na serra da estrela, acredita que não acredito que tu acredites que eu acredito e ponto, ehhhhhhhhhhh, mas, beijinhos, és um bom nino...laura

 
At 11:43 AM, Anonymous Anonymous said...

Aqui pela minha "cidade" ainda há o padeiro e a peixeira que correm as ruas de ponta a ponta a buzinar e a chamar clientela.
Resmungo sempre...por causa do barulho e da poluição originada pela cheiro a gasóleo e de filtros não mudados :)

Quando registei o meu primeiro filho, recordo que estava calor e fui atendido por uma funcionária com os óculos na ponta do nariz e com um penteado "armado" com auxílio de muita laca. A ela respondi: "Ricardo".

Nessa noite, cheguei a casa um pouco tardiamente e...com uns copitos a mais :)

ehehehehe


;)

Grande abraço.

 
At 7:26 PM, Blogger Barbara said...

Tenho inveja de quem ainda vive assim.
Gostaria de ser Margarida.

 
At 6:07 PM, Blogger Luna said...

Cada vez estamos a perder mais essa simplicidade, será bom , será menos bom, depende das situações, mas hoje em dia olho para os olhos das pessoas e estão frios de sentimentos.
beijinhos

 

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