Poesia medieval castellana e portuguesa (Seminario de Salamanca)
Um poema simples de João Ruiz C. Branco, para mim, o mais belo de pura tradição amorosa,
Senhora, partem tão tristes
Meus olhos por vós, meu bem,
Que nunca tão tristes vistes
Outros nenhum por ninguém.
Tão tristes e tão saudosos,
Tão doentes da partida,
Tão cansados e chorosos,
Da morte mais desejosos
Cem mil vezes que da vida.
Partem tão tristes os tristes,
Tão fora de esperar bem,
Que nunca tão tristes vistes
Outros nenhum por ninguém.
Um texto satírico de D. João de Meneses, desde há muito o meu autor preferido pois cada poema é um fartote de rir, neste, Dona Guiomar não tem muito jeito no beijar, por isso deve ser macho, logo… nada de entrepernar:)
.
Senhora, eu vos não acho
Razão para rafiar
E beijar tão sem empacho
Dona Guiomar
Salvante se vós sois macho.
Se o sois e não sois dama,
É mui bem que o digais,
E também deve sua ama
Não querer que vós jazais
Só com ela em uma cama.
Confessai-nos que sois macho,
Ou que folgais de beijar,
Que doutra guisa não acho
Razão de entrepernar
Tal dama tão sem empacho.
Senhora, eu vos não acho
Razão para rafiar
E beijar tão sem empacho
Dona Guiomar
Salvante se vós sois macho.
Se o sois e não sois dama,
É mui bem que o digais,
E também deve sua ama
Não querer que vós jazais
Só com ela em uma cama.
Confessai-nos que sois macho,
Ou que folgais de beijar,
Que doutra guisa não acho
Razão de entrepernar
Tal dama tão sem empacho.
Jorge Manrique autor de poemas cancioneriles que constituyen la cima de la poesía castellana medieval,
Recuerde al alma dormida,
avive el seso y despierte
contemplando
cómo se pasa la vida,
cómo viene la muerte
tan callando.
.
Cuán pronto se va el placer,
Cuán pronto se va el placer,
cómo después de acordado
da dolor,
cómo, a nuestro parecer,
cualquiera tiempo pasado
fue mejor.
.
Y pues vemos lo presente
Y pues vemos lo presente
cómo en un punto se es ido
y acabado,
si juzgamos sabiamente,daremos lo venido
por pasado.
.
No se engañe, no,
No se engañe, no,
pensando que ha de durar
lo que espera
más que duró lo que vio,
porque todo ha de pasar
por tal manera.
.
Nuestra vidas son los ríos
Nuestra vidas son los ríos
que van a dar en la mar,
que es el morir;
allí van los señoríos
derechos a se acabar
y consumir
;allí los ríos caudales,
allí los otros medianos
y más chicos,
allegados; son iguales,
los que viven por sus manos
y los ricos.
(...)
Este mundo es el camino
(...)
Este mundo es el camino
para el otro, que es morada
sin pesar;
mas cumple tener buen tino
para andar esta jornada
sin errar.
Partimos cuando nacemos,
andamos mientras vivimos,
y llegamos
al tiempo que fenecemos;
así que cuando morimos
descansamos.
(...)
(...)
167 Comments:
Hemos hecho buen trabajo...
D. Juan de Meneses, Recuerda lo que te dije en el mail,
Besoss
Muchas gracias a una colega blogare (que pretende quedar en anonimato, porque dice que yo soy como D. João de Meneses, non…) e deseos de un bueno seminario de Poesía medieval en que se hablará también de poesía galaico-portuguesa,
Muy me agrada lo conocimiento de nuestra poesía medieval, un dos temas de suya palestra,
Así se hace la blogoesfera, así hace sentido tener un blog que piensa la hispanidad, muchas gracias Anónima,;);)
Un amigo, hijo de D. João de Meneses e de Dona Guiomar;);)
E continuamos a alimentar a alma com a mais bela poesia...
Meu amigo Mixtu querido,
Sá de Miranda (1481-1558)
Desarrezoado amor, dentro em meu peito
Tem guerra com a razão, amor que jaz
E já de muitos dias, manda e faz
Tudo o que quer, a torto e a direito.
Não espera razões, tudo é despeito,
Tudo soberba e força, faz desfaz,
Sem respeito nenhum, e quando em paz
Cuidais que sois, então tudo é desfeito.
Doutra parte a razão tempos espia,
Espia ocasiões de tarde em tarde,
Que ajunta o tempo: enfim vem o seu dia.
Então não tem lugar certo onde aguarde
Amor; trata traições, que não confia
Nem dos seus. Que farei quando tudo arde?
Uma boa tarde para ti, beijos com carinho
"Meu amigo Mixtu querido,"
Belo início para um poema medieval, lol, satírico, de preferência, lol
jinhos (...)
Boa selecção de poemas:) beijos
Oh, que saudades daquele tempo em que o humor era feito à base de figuras de estilo e outros recursos subtis!
Obrigado pela partilha de algo que desconhecia.
E esta então meu doce amigo Mixtu,
Francisco Rodrigues Lobo (1579-1621)
Coração olha o que queres:
Que mulheres são mulheres…
Tão tirania e desigual
Sustentam sempre a vontade
Que a quem lhes quer de verdade
Confessam que querem mal:
Se Amor para elas não val,
Coração, olá o que queres:
Que mulheres, são mulheres…
Se alguma tem afeição
Há-de ser a quem lha nega,
Porque nenhuma se entrega
Fora desta condição;
Não lhe queiras coração,
E senão olha o que queres:
Que mulheres, são mulheres…
São tais, que é melhor partido
Para obriga-las a tê-las,
Ir sempre fugindo delas,
Que andar por elas perdido;
E pois o tens conhecido,
Coração, que mais lhe queres?
Que, em fim, todas as mulheres!
Cada vez que me questiono sobre a origem da guerra de sexos, leio este poema lollllllll, e creio que foi logo na criação que se gerou essa saudável diferença…
e pronto não empurres…ta bem….
estou já a dar escape….lolllllllll
Una gran verdad. Y en algunos casos descansan los demás también. Un saludo.
bohemiamar.
Não conhecia. Muito bom.
Adorei o poema embora cansar-me um pouco de poetas que pensam conhecer alguem somente por lhes olhar nos olhos... sim, os olhos são os espelhos da alma mas não há nada como comunicação verbal (e outras...) para conhecer verdadeiramente uma pessoa. Isso é o desafio da realidade!
Mixtu, hermosa poesia, sabes no la alcanzo a decifrar toda pero parte de ella si, perdon, ji,ji, te sigo leyendo
cuidate mucho
besos y abrazos
bye
conheço mui bem a primeira poesia de João Ruiz; achei deliciosas as outras...
um beijo para ti
Te felicito por este maravilloso post.
Además adoro a Manrique.
Beijos.
Olá!!
Muito boa escolha...de facto,João Ruiz C. Branco também me pareceu um poeta de pura tradição amorosa...muito bonito...boas escolhas!!
Beijinhos e bom fim-de-semana!!
Olá!!
Muito boa escolha...de facto,João Ruiz C. Branco também me pareceu um poeta de pura tradição amorosa...muito bonito...boas escolhas!!
Beijinhos e bom fim-de-semana!!
Beijinho, beijinho, beijinho
Todo lo que es mediaval me encanta
imaginate siendo poesía.
Besitos.
Darilea
Mixtu agora fizeste-me recuar às minhas aulas de literatura do secundário...ehehehe nunca fui gd espiga nessa parte da matéria, mas houve alguns poetas que me suscitaram coriosidade. Um beijinho gd para ti e um sorriso...
Beijos ;)
Muy interesante...
SAlu2
Lindo, recibe muchos saludos
Mixtu, siempre te leo, pero a veces no tengo tiempo de comentar en los blogs que me interesan.
Me gusta mucho la poesía medieval y me gusta también el tipo de gente que entra a comentarte.
Beso
Beijinho e boa noite!!!!!11
Increíble el poema de Jorge Manrique;
Recuerde al alma dormida,
avive el seso y despierte
contemplando
cómo se pasa la vida,
cómo viene la muerte
tan callando.
dan escalofríos..
beijinhos Mixtu;)) gracias por compartir
Bela referência.
Beijos
Doce Lagoa,
Sá de Miranda, era um bom moço, muito influenciado pela escola italiana,
Agora o Rodrigues Lobo, encheu-me as medidas, como ele conhecia as mulheres, aí está... descobriu o enigma do SER MULHER,
Partilhando, porque sei que amas poesia medieva, nestes dias aprendi uma cosa interessante, isto de me dar bem com gente culta….a poesia galaico portuguesa não era só dos galegos e dos portugueses, durante várias décadas, por exemplo na Corte de Afonso X, a poesia leonesa e castellana era escrita e cantada apenas na língua galaico-portuguesa pois tinha um doce som, cosa que não era pertença do leonês e do castellano e daí que em qualquer monografia de poesia de nuestros hermanos a galaico-portuguesa ocupar um lugar de destaque, senão de maior destaque pois todas as Espanhas escreviam nessa língua,
Beijos doces que eu vou tirar a limpo algo que me foi transmitido sobre Gil Vicente... espero que só se tenha inspirado e não copiado, até amanhã na mesma esplanada, em frente ao coreto azul e amarelo,
Mas claro meu doce amigo Mixtu, a esplanada nos espera, com um chazinho adocicado com mel, e uma boa dose de conversa sobre poesia medieval...
Não marques compromisso para resto da tarde ;)
Deixo-te beijos de boa noite , sempre com carinho...
Que lindo blog. Me gusta esta poesía que no conocía.
Saludos!
Ahhh, Jorge Manrique... Me gusta como nos acercas la poesía por tí sentida.
Un besín
bella poesia, felicidades, saludos..
Excelentes...ambos!!
Me encantaaaaaaa, te dejo otro
GLOSA
A su mote que dice: "Ni miento ni me arrepiento"
Ni miento ni me arrepiento,
ni digo ni me desdigo,
ni estoy triste ni contento,
ni reclamo ni consiento
ni fío ni desconfío;
ni bien vivo ni bien muero,
ni soy ajeno ni mío,
ni me vengo ni porfío,
ni espero ni desespero.
Fin
Conmigo solo contiendo
en una fuerte contienda,
y no hallo quien me entienda,
ni yo tampoco me entiendo;
entiendo y sé lo que quiero,
mas no entiendo lo que quiera
quien quiere siempre que muera
sin querer creer que muero.
Un abrazo.
muy bello!!!!, excelente
besos
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Num dia em que a POESIA descansa, pois todos os(as) guerreiros descansam,
descansam mas, não dormem...
Abraços,
e obrigado a quem veio de longe, muitas a pé, para partilhar poesia,
Nezahualcoyotl, el rey poeta do México trazido pela amiga G. de tinta,
a minha grande amiga Incondicional(mente) das Astúrias con una glosa
e a Mourinho (será que é o José a passar-se por Guiomar)
Vou beber um copo, amigas(os) da Europa...caminha
Muy lindo..con mucha sensibilidad como acostumbras.
Un besito
Maribel
Me encanta venir por acá... Siempre cosas lindas!!
Besos!!
Mas que belíssimo seminário! =) Foram reunidas muito boas palavras, sem dúvida...
Beijito e bom final de semana*
Vim deixar um Sorriso :o) Que grande bênção é um sorriso presente no ser humano. Um gesto tão pequenino breve ou mesmo contínuo, que vai se propagando como suave hino! Um sorriso espanta a dor e a todos contagia. Um sorriso é como o amor que nos enche de alegria. Um sorriso faz milagres,deixa a vida bem melhor. Cura até nossos ataques quando estamos na pior. Um sorriso gera a luz,aumentando a esperança. E os efeitos que produz nos faz virar crianças. Por isso sempre agradeço a Deus, de coração este dom que não tem preço e que é pura emoção!
beijuuuuuuuuuu BOM FIM DE SEMANA
Meu Querido amigo Mixtu,
A espalnada nos espera, o coreto continua com suas magnificas cores, hoje mais limpidas por lavar a alma, e como nem só de chazinho se vive na poesia...
Mandei fazer um café do antigamente, em que se coa a borra com um pano imaculadamente branco, e uma branquinha a acompanhar, preferindo escolhemos um licor, lol
Uma boa tarde, esplendorosa de chuva, e beijos sempre com carinho...
E por quem Sois?
Excelente escolha.
Beijos e boa semana
el ´día que me enamore de verdad,
le haré poemas a mi .amore.
le cantaré dos tres canciones,
me convertiré en mujer juglar.
es hermoso que tanto ames las letras, son vida.
saludos mixtu.
no abandone mi flog... extraño sus caracteres portugueses
Olá...
Vim de dar um beijinho de Boa Tarde !
Até Mais...
Gostei das poesias, grande selecção! Bjinho e bom fim de semana.
Mixtu,
os poemas são as flores dos dias...
...querem-se arejados e suportados por corações como o teu! :)
Beijo grande e abraço eterno!
gracias mixtu, ya vi tu coment, ji,ji, excelente...
cuidate mucho
nos seguimos leyendo
bye
Bisous pour toi aussi...
Et merci!
Poésie? Dans toutes les langues... oui.
obrigada por enveredares pelo meu "percurso de pedra"... em relação ao poema de Joao Ruiz,traduz e exprime o que de humano e poético todos temos...
Mixtu amigo, é um prazer te ler sempre.
Você é como meu anjo da poesia.
Milhoes de beijos e um obrigada por tudo :)
Ele que lhe ensine, à Guiomar...
Ela depois tb lhe há-de ensinar... como entrepernar como deve ser...... quem sabe sabe.....
LLLOOOOLLLL
Encontros de Poesia no Ribatejo,
A Vila é bonita, ruas rasgadas e bem cuidadas, casas caiadas, junto ao coreto azul e amarelo está o Café Central da Dona Guiomar, viúva do anterior proprietário colhido por um touro na praça de Santarém, não era toureiro nem forcado, o toiro saltou para a bancada e matou o Seu Hortênsio, há uma proposta de deliberação na Junta para dar a uma rua o seu nome, mas tal deliberação não é pacifica, afinal ele não morreu na arena, não teve uma morte heróica,
Sobre Dona Guiomar muitos são os que desejam o seu leito mas ela é mulher de um só homem, assim foi educada, a verdade é que o seu decote é muito vistoso, e por baixo das calças de linho branco vê-se a forma de uma cueca estreita e rendilhada,
Olhou-me de alto a baixo, que queria um forasteiro de fato cinzento e de gravata laranja, vestia à Lisboa mas não tinha prenuncia dessa urbe, seria o novo Regedor, questionava-se,
O motivo da longa viagem entrava no café, baixa, rechonchuda, cabelos castanhos, peitos fartos que se miravam pois o terceiro botão estava desapertado formando um triângulo sedutor, sorriso largo, coxa, mas não de perna, tinha acabado de danificar no empedrado o salto de um sapato, um beijo na face lhe dei, tive que me baixar e fazer-me de forte pois ao fazer esse gesto, a minha coluna ressentiu-se…
Solicitou um chá adocicado com uma colher de açúcar de beterraba e pediu para mim um café coado num pano imaculadamente branco,
Os velhos olhavam para este forasteiro “Será que é este que vai desencalhar a Leontina” questionavam-se,
Poesia medieva e humanista, Leontina era uma conhecedora desta arte, falou-me de D. Álvaro de Ataíde, de autores de influência italiana como Bernardim Ribeiro e Sá De Miranda e esclareceu-me que ao contrário de informações que me foram dadas, Gil Vicente não copiou Juan del Encina, foi influenciado pelo autor castellano mas foi profundamente original na elaboração dos temas e na concepção geral das peças de autos que com “penetração” criticou a sociedade da época,
Do outro lado da rua aproximou-se um senhor, bigode farto, vestido à campino, certamente um proprietário bem remediado nos seus réditos, Leontina ao vê-lo corou e pediu-me, “Vai, gosto muito de ti, não te quero ver sofrer, vem lá o senhor meu pai, se te vê aqui a falar comigo obriga-te a casar… vai, beijinhos sempre com carinho, meu doce amigo”
Lindissimo :)
Beijinhos
Penso que não me importava nada de entrepernar com a ama, quanto à Dona Guiomar, de dama tem muito a desejar, é de desconfiar!!!
Bueno un beijo querido Mixtu
Encontros de Poesia no Ribatejo….
Leontina foi a menina mais amada de todas as meninas da sua vila,
Menina caladinha e sossegada, mas com já vontade de conhecer o mundo,
Tendo-se perdido de amores pela aventura logo aos cinco anos na travessia de um eucaliptal que existia em frente a casa de seus pais.
Cresceu a petiza que ao iniciar a escola preparatória, assim se chamava em tempos idos, já saberia escrever seu próprio nome completo Leontina Menina Traquina e o alfabeto de cor.
De tão embevecidos que seus pais estavam de Leontina, ofereceram-lhe as “mil e uma noites” aos dez anos que ela devorou na leitura pelas noites fora e prolongava pelos dias.
Menina sempre bem comportada, estudos sempre em ordem, e foi Leontina crescendo feliz. Aprendeu na mãe a ser a fada do lar que seria muito útil a Leontina, uma vez que sua amada mãe faleceu cedo, deixando-lhe como herança a saudade.
Leontina se entregou aos estudos dos números, apesar de sua paixão ser sem qualquer sombra de dúvida as letras.
E Leontina se transformou na mais cobiçada rapariga da sua vila, como tão elogiosamente a apelidaram Leontinha a mulher com o sorriso mais belo e a mais importante de toda a Freguesia.
Leontina mulher instruída e de coração meigo, mas com garra de águia, com gostos muito próprios, pois não vai em modas.
Leontina recebeu seu adorado amigo em frente ao largo do coreto, pintado das cores da sua freguesia, lindas cores essas que dão uma alegria em tons de azul e amarelo.
E nessa tarde todos os olhares da vila estavam depositados em Leontina e seu doce amigo …
Desde o dia 17 pelas 22.30 até às 19h00 do dia 18 este blog estava em branco, muito obrigado ao SIS e à Brigada das Minas e Armadilhas da PJ por terem resolvido este caso.
F.
Não podia estar mais de acordo contigo mas eu sou um nadinha suspeita! :)
poesia es lo que respiramos.....es hermoso el poema (intento descifrar el portugues!) pero el de español me gusto mas
buen blog...saludines! :)
Suspeito que foi boicote meu amigo Mixtu...
Espero que o responsavel não tenha sido um pai enrraivecido por não querer casar com Leontina, lol
Deixo-te um beijos com muito carinho...
Nenhum seminário novo...
Fica um beijo. Outro. De bom fim-de-semana*
Debrucei-me sobre o meu EU
tentando desvendar os teus segredos
Queria olhar tua alma inteira
e com desvelo,
revelar-te a minha!
Meu EU somente respondeu-me uma palavra
e compreendi o que eu tanto queria
Para entender o seu EU
me bastaria que ao seu EU amasse!
Assim recolhi meus anseios
e os meus olhos fechei...
Ohhhhh, ¡cuánto tiempo sin leer nada de mi querido Jorge Manrique!, gracias Mitxu por traérmelo.
Besos de pegatina
Ja tinha saudades de ler poemas desses =) Encantador!
E como eu adoro Salamanca! (suspiro)
Beijinho*
Holas Mixtu, vengo a desearte feliz semana e invitarte a un vídeo, éste se ve ;-).
Un abrazo.
muy bello, hermoso como siempre
nada más que felicitarme y agradecer q permitas leer cosas tan significativas
saludos y abrazos por montones
ohhh si que bello..
os dejo cariños
Amapola
@-->--
Los poetas rozan el inmfinito con sus corazones y a veces se dan cuenta de que no tenemos tiempo que perder...y por eso hay que vivir atentos.
Aquí y ahora.
Hola mixtu, bonita poesia, pero tengo unas dudas.
¿Existe infierno? ¿Existe Dios? ¿Resucitaremos después de la muerte? ¡Ah! No olvidemos una cuestión fundamental: ¿Habrá mujeres allí?
Un fuerte abrazo de un amigote.
Feliz dia do pai!!!!!!!!
Beijinhos
Obrigada pela tua visita...
Bom Dia, Mixtu!
És pai?!;)
Se o és... Sê Pai todos os dias!
~*Um beijo*~
Felicidades por tu blog, si hay algo que admiro es el don de las lenguas, y el de la poesía.
Besos.
Bom Domingo...
Beijinhos***
la poesía claramente no tiene tiempo y nos trasciende como seres humanos, las obras quedan como un hilo de Ariadna para introducirnos en el laberinto interior que nos conduce al alma ..saludos Michelle
sempre a surpreender-me e que bela partilha que me tocou muito
permite que te deixe:
O fogo que na branda cera ardia,
Vendo o rosto gentil que eu na alma vejo,
Se acendeu de outro fogo do desejo,
Por alcançar a luz que vence o dia.
Como de dous ardores se incendia,
Da grande impaciência fez despejo,
E, remetendo com furor sobejo,
Vos foi beijar na parte onde se via.
Ditosa aquela flama, que se atreve
A apagar seus ardores e tormentos
Na vista de que o mundo tremer deve!
Namoram-se, Senhora, os Elementos
De vós, e queima o fogo aquela neve
Que queima corações e pensamentos.
Luís de Camões
beijinhos para ti querido amigo
lena
Ai o que eu gosto do primeiro poema... tanto que é dos poucos que sei de cor. Lindo, o amor, não é?
Beijinhos
Obrigado pela visita lá ao nosso blog (ou tentativa de blog) e também pelos excelentes poemas com que nos brindas!
Passaremos por cá mais vezes.
Abraço
Oi Mixtu,
como vai voce, tudo bem?
Adorei essa poesia, muito engracada.
Estava vendo seus favoritos filmes, e dois deles sao os meus favoritos tambem, "Clube dos poetas Mortos" (o fim eh demais, nao, e o Rob Williams da um show!), e o Pianista.
Hoje um domingo muito "chatinho"...nao gosto de Domingos, adoro a Segunda-feira (me chame de louca!).
Beijos e otima semana!
MARY
Espero que o fim de semana tenha corrido bem!
Beijinho grande miguito
Um abraço a todos os amigos e amigas,
Lena, Luis de Camões, o Grande... embora partilho contigo que para o entender e atendendo às minhas parcas habilitações, necessito de ter sempre ao meu lado uma professora para me traduzir tão doces e por vezes enigmáticas palavras, e que saudades tenho do tempo em que as professoras tinham disponibilidade para me "lerem" Camões, agora: "Tenho muitos testes para corrigir...", ora bolas...
Vou beber um copo já que não tenho exames para corrigir...
Qualquer cosa, não estou e nunca estive por cá,
Comentario #96...¡me viene muy bien Jorge Manrique al relacionarlo con mi último post en que medito sobre el valor que la muerte da la vida. Siempre me ha encantado ese poema a la muerte de su padre, ¡es tan cierto!
Saludos, ha sido un honor tu nueva visita.
mixtu, fazes-me pensar e lembrar alguém que adoro ler, entre muitos claro, eu tenho um defeito muito grande, devoro poesia
vou deixar para ti:
Cinismos
Eu hei-de lhe falar lugubremente
Do meu amor enorme e massacrado,
Falar-lhe com a luz e a fé dum crente.
Hei-de expor-lhe o meu peito descarnado,
Chamar-lhe minha cruz e meu Calvário,
E ser menos que um Judas empalhado.
Hei-de abrir-lhe o meu intimo sacrário
E desvendar a vida, o mundo, o gozo,
Como um velho filósofo lendário.
Hei-de mostrar, tão triste e tenebroso,
Os pegos abismais da minha vida,
E hei-de olhá-la dum modo tão nervoso
Que ela há-de, enfim, sentir-se constrangida,
Cheia de dor, tremente, alucinada,
E há de chorar, chorar enternecida!
E eu hei-de, então, soltar uma risada...
Cesário Verde
(1855 – 1886)
adoro ler Cesário, depois digo de quem gosto mais ler, antes que me corras aqui do teu blog, pelos poetas de devoro
beijinhos muitos, para ti meu amigo e bebe descansadito que não incomodo muito
lena
Lena,
Voltei e vou voltar... quando me não deixam respostas ou lançam um enigma, gosto de ir beber um copo,
Mas quem será o escritor favorito de Vossa Mercê,
Cesário... estes versos são lindíssimos,
"E hei-de olhá-la dum modo tão nervoso
Que ela há-de, enfim, sentir-se constrangida"
Aliás,
vou proceder dessa forma, sem o "tão", para a menina que me serviu o copo, ela é descomprometida... ou será que não...
mixtu enquanto bebes ei digo-te que adoro ler um dos heterônimo de Fernando Pessoa
vou deixar-te um poema dele, talvez saibas quem é:
"Todos os dias agora acordo com alegria e pena.
Antigamente acordava sem sensação nenhuma; acordava.
Tenho alegria e pena porque perco o que sonho
E posso estar na realidade onde está o que sonho.
Não sei o que hei de fazer das minhas sensações.
Não sei o que hei de ser comigo sozinho.
Quero que ela me diga qualquer cousa para eu acordar de novo."
beijinhos para ti muitos, talvez temhas sorte na menina que te serve os copos, quem sabe não é descomprometida
Holas Mixtu,me alegré que pudieras ver el vídeo, te dejo un poema :-)
HE ANDADO MUCHOS CAMINOS
He andado muchos caminos
he abierto muchas veredas;
he navegado en cien mares
y atracado en cien riberas.
En todas partes he visto
caravanas de tristeza,
soberbios y melancólicos
borrachos de sombra negra.
Y pedantones al paño
que miran, callan y piensan
que saben, porque no beben
el vino de las tabernas.
Mala gente que camina
y va apestando la tierra...
Y en todas partes he visto
gentes que danzan o juegan,
cuando pueden, y laboran
sus cuatro palmos de tierra.
Nunca, si llegan a un sitio
preguntan a dónde llegan.
Cuando caminan, cabalgan
a lomos de mula vieja.
Y no conocen la prisa
ni aun en los días de fiesta.
Donde hay vino, beben vino,
donde no hay vino, agua fresca.
Son buenas gentes que viven,
laboran, pasan y sueñan,
y un día como tantos,
descansan bajo la tierra.
Antonio machado
para ter o post n.º 100 digo-te que é Alberto Caeiro
beijinhos muitos, para ti
vou tentar dormir
lena
Incondicional, amiga...
"que saben, porque no beben
el vino de las tabernas."
Que fama eu estou a ter nas Astúrias, tenho que qualquer dia ir aí beber um copo,
Lena,
A incondicional não te deixou ser o comment nº 100, ela é incondicionalmente muito ciumenta mas depois eu digo-lhe que nós somos apenas amigos que gostamos do mar e de poesia, no fundo… da vida,
Alberto… o Seu Fernando, nunca foi um dos autores da minha mesinha cabeceira… não sei porquê, aliás e já partilhei isso num momentus com uma nossa amiga poetisa que o leio saltando verso em verso…
Obrigado pelas tuas doces palavras, sabem aos melhores caramelos dos que se compram no Gildo em Fuentes de Oñoro,
Sobre a menina… que é descomprometida mas que não gosta de mixturada… ora bolas,
Gracias por hacerme recordar esos hermosos versos de la poesía española. Me han gustado mucho también los portugueses.
Un abrazo amigo.
toda a gente vem ao teu blog... grande ponto de encontro.
GRANDE BLOG! Gostei e voltarei certamente para alongar esta fila interminável!
Boa semana.
Quanta beleza em tão poucas palavras!
Ah..., a poesia!
Bjos...tenha uma linda semana.
Anônimo aí sou eu... Houve uma falha.
Excelente selecção!!!
Obrigada!:)
Jinhos
Me gusta mucho la poesía medieval.
Ya era hora de que alguien postease algo sobre ello.
besos Mixtu
è de facto um grande prazer ler-te...excelente selecção de poemas :) Beijinhos e votos de uma boa semana
O primeiro poema dei no secundário!
Ohhhh que saudades!
:)
O primeiro poema dei no secundário!
Ohhhh que saudades!
:)
Si me tengo q quedar con un párrafo, sería con este:
Partimos cuando nacemos,
andamos mientras vivimos,
y llegamos
al tiempo que fenecemos;
así que cuando morimos
descansamos.
Intenso!!
besos
Para ti....es...
Vim trazer a minha amizade....
Amigo é tão inocente como criança
Amigo é um anjo que nos dá asas para voar
Amigo é irmão que nos abraça com carinho na hora da dor
Amigo é saudade de olhar ternurento
Amigo é o que partilha nossas alegrias
Amigo é o que minimiza nossas tristezas
Amigo é sol e lua em dias de nostalgia
Amigo é paisagem que se abre aos nossos olhos
Amigo é agua essencial para a vida
Amigo é quem nos fala mesmo no silêncio
Amigo é calor num dia de verão
Amigo é lágrima na hora do desespero
Amigo é abraço na despedida
Amigo é um pedaço de chão na hora da solidão
Amigo é vontade de sorrir á vida
Amigo é o que mima nossos sonhos
Amigo é o que sauda nossos dias
Amigo é o que está sempre presente
Amigo é o que nos embala em palavras doces
Amigo é o que nos seduz com seus poemas
Amigo é o sonho que desejamos viver
Amigo é o que viverá eternamente em nós
beijinhussssssss :o)
muy bello, me agrada muito
gracias por tu coment mixtu y adelante claro k si puedes, digo por lo de tu mensaje en mi blog...
nos seguimos leyendo
bye
Olá...
Lindo como todos os outros...
Muito romantismo, amor, sedução... Em cada palavra descrita... Muita beleza... Parabéns...
Boa semana e não deixe de me visitar...
É uma honra ter vc no meu Tok de Sedução...
Bjokas carinhosas.
"Este mundo es el camino
para el otro, que es morada
sin pesar;"
un abrazo, amigo Mixtu.
Hola guapa :)
Gracias por pensar siempre en tus visitas y hacer tus traducciones de otra forma no serìa posible entender tus post :)
Un abrazo desde Mèxico.
;o)
Tenho vindo, através do teu blog, a conhecer poesia que desconhecia completamente.
Beijo
Isto aqui tem andado concorrido, em breve começou a ler os teus posts... eh eh, tou a brincar...
Holas :-)
Te dejo otro poema de uno de mis autores favoritos :
Buesa
Canción del viaje
Recuerdo un pueblo triste y una noche de frío
y las iluminadas ventanillas de un tren.
Y aquel tren que partía se llevaba algo mío,
ya no recuerdo cuándo, ya no recuerdo quién.
Pero sí que fue un viaje para toda la vida
y que el último gesto, fue un gesto de desdén,
porque dejó olvidado su amor sin despedida
igual que una maleta tirada en el andén.
Y así, mi amor inútil, con su inútil reproche,
se acurrucó en su olvido, que fue inútil también.
Como esos pueblos tristes, donde llueve de noche,
como esos pueblos tristes, donde no para el tren.
Muy buena selección. Abrazos.
Nuestra vidas son los ríos
que van a dar en la mar..
esa es la realidad
salu2
Assim agradecimentos dos hermos à poesia da parte com nos!
Bikiño e agradecimentos para suas visitas em minha ausencia!
Holas Incondicional,
muchas gracias por los poemas,
Machado:
"Son buenas gentes que viven,
laboran, pasan y sueñan,
y un día como tantos,
descansan bajo la tierra.”
E Buesa:
“Como esos pueblos tristes, donde llueve de noche,
como esos pueblos tristes, donde no para el tren.”
Muy bonitos versos...
Me parece que Machado es lo poeta preferido, non?
Un abrazo
Ya lo he leido ;-), gracias, me gustan los dos y muchos más.
Un abrazo.
Que tal um Cesário Verde agora? Tem ironia qb e já tá na hora de pores nova poesia, não? ;)
Beijos, Mixtu!
Hummmmm.. a onde esta ele???
beijos
Belas poesias Mixtu! Lindo o que por aqui se lê.
Também reparei que já tens uma musiquinha aqui. Muitos parabéns! :-)
Desculpa de só agora te responder, mas uma valente gripe atacou-me e teima em não me largar.
Um beijo para ti e votos de boa Primavera. *****
Lu Costa
Hermoso poema amigo,
Me ha llegado muy profundo…
La canción de fondo ha dejado mis alas elevadas.
Besos alados…
Quanta bela poesía, Mixtu. Más uma de Juan del Enzina (1468-1530):
Más vale trocar
placer por dolores
que estar sin amores.
donde es agradecido
es dulce morir;
vivir en olvido
aquel no es vivir;
mejor es sufrir
pasión y dolores
que estar sin amores.
Es vida perdida
vivir sin amar;
y más es que vida
saberla emular;
mejor es penar
sufriendo dolores
que estar sin amores.
La muerte es vitoria
do vive afición;
que espere haber gloria
quien sufre pasión:
más vale prisión
de tales dolores
que estar sin amores.
el que es muy penado
más goza de amor;
que el mucho cuidado
le quita el temor;
así que es mejor
amar con dolores
que estar sin amores.
No teme tormento
quien ama con fe,
si su pensamiento
sin causa no fue;
habiendo por qué,
más valen dolores
que estar sin amores.
Amor que no pena
no pida placer,
pues ya le condena
su poco querer:
mejor es perder
placer por dolores
que estar sin amores.
Abraço desde minha ilha redonda
Buenos diasssss...
Hoy es mi cumpleaños, venga en mi blog para disfrutar del bollo.
Tengo también un recuerdo desta data en souvenir para usted...
Besos
Alba
En los inicios de nuestra lieratura, en esa edad media, el sistema literario galaico-portugués era la referencia del resto de Europa.
Si un poeta quería parecer culto, escribía en galaico-portugués.
¡¡Como cambian los tiempos, Venancio, que te parece!!
Mixtu, meu amigo: Obrigada pela sua visita, viu? Sempre fico feliz quando vejo por la. E sempre adoro seus comentarios bem humorados.
Tambem estou trabalhando muito meu amigo, agora, alem do meu trabalho normal, me dedicando a traducoes...eh interessante! Estou gostando muito da experiencia!
E o Blog sempre eh um lugar que vou colocar meus sentimentos.
Um beijo, otimo dia!
MARY
Dreams,
Versos muito bonitos
“Mas que, se escutarmos, calla, Por ter havido escutar.”
Muito obrigado pelo cartão postal, boa viagem…
Aquele Abraço,
Baltasar,
Juan del Enzina, excelente autor, fonte de inspiração a autores lusos,
foi uma das nossas possibilidades de postagem,
“mejor es sufrir pasión y dolores
que estar sin amores.”
Um Abraço,
Rafa,
“el sistema literario galaico-portugués era la referencia del resto de Europa.”
Já o tinha referido, designadamente na corte de D. Afonso X,
Por quien sois, Venâncio, Jamais por Castilla,
Um abraço
Fui interrogar o poeta
Como se escreve um poema
Sem delongas veio informar
Que para se escrever poesia
Há que saber fazer rimar
Toda a forma poética
Com o sublime verbo amar.
Deixo-te um beijo poético, neste dia de poesias….
Mixtu
Todos os dias, por aqui passo... Todos os dias, tenho uma vontade enorme de dizer que...
É verdade! Não consigo deixar uma poesia medieval, nem castelhana, nem portuguesa.
Detestei-a, enquanto tive de a estudar. A professora que a leccionava nunca me permitiu que a entendesse, nunca me soube cativar. Hoje, já a percebo e já me seduziu mas...
Prefiro deixar-te as minhas palavras, penso que nada medievais...
Comparo-te a uma árvore, Mixtu. Uma árvore daquelas de folhas persistentes, viçosas, luzidias e carregadinha de doces frutos.
Tenho aqui estado, algum tempinho, a ouvir a deliciosa música aqui colocada...
~*Um beijo*~
Miguito espero que esteja tudo bem contigo!
Beijos
Querido Mitxu
Obrigada por esta partilha - bela poesia!
Parabéns pela escolha.
Beijinhos com ternura :)
O roçar dos lábios...
A língua no canto, passeando, explorando...
As palavras suaves, serenas, tão cheias de amor.
São momentos de êxtase...
Que trago comigo, guardados, sentidos...
O roçar, o apalpar, o gemer...
O sussurrar no ouvido...
a barba a roçar...
o olhar no olhar...
a vontade latente...
explodindo em nos...
querendo muito mais...
explorando os momentos anteriores..
ao acto final....
Curtindo..sentindo...cada pedaço...
cada gesto...um olhar...um molhar de lábios
um passear pelo corpo... uma paradinha aqui...
outra ali, mais longa, demorada e subtil...
Um sorriso nos lábios e no olhar...
O calor do rosto, que subiu pelo corpo,
e está pronto a explodir...
O latejar vagaroso dos corpos se amando..
sem mais esperar...
Gargalhadas, como é que a música deu? lololol, não entendo, O TRIPOD q uso no meu já é outro. eheheheh, desculpa escrever aqui, mas o mail voltava para trás. beijos
Logo hoje, no dia da poesia (coloco o meu comentário a 21 de Março), e que a Assírio do King está a fazer uns descontozinhos de 50% na mesma poesia (passo a publicidade!). Uma pontaria de mestre... sim senhora!
Temos música...
será a música dos teus dias!?
Beijo
Bonitos poemas =D
Hj é dia mundial da poesia =D
Beijos e sorrisos da linda e maravilhosa =P
Excelente prenda este teu espaço no dia da Poesia.
Um beijo.
Fa
Qual Mariana qual quê =P
Gosto sim =D
Sorrisos com beijos
E porque hoje é Dia Mundial da Poesia...nada como o celebrar com estes poemas de povos diferentes.
Um beijo poético
Martuxa..... só k ñ rima =P
Lagoa,
Doce amiga
Fui interrogar o poeta…
E ele segredou-me
que o mar corre para os rios
que hay mais terras que mar
Rosmaninho,
Lindo ensaio sobre o dia da floresta e da poesia,
As árvores não caiem, tombam
São elas que hacen o vento
Todas dão fruto
Apenas algumas dão sombra
Wind,
Gargalhadas, do meu email, as mensagens chegam... mas com muito atraso,
ontem encontrei uma amiga, chorosa porque o seu único filho é GNR e ia embarcar para o Iraque, hoje ao abrir o meu email recebo uma mensagem dela a dizer “começaram as contracções, vou à maternidade, escusas de vir, eu menti-te, tu não és o pai”
hoje vim dizer olá, deixar-te um "clássico" que adoro, porque é dia mundial da poesia:
You Are Welcome To Elsinore
Entre nós e as palavras há metal fundente
entre nós e as palavras há hélices que andam
e podem dar-nos morte violar-nos tirar
do mais fundo de nós o mais útil segredo
entre nós e as palavras há perfis ardentes
espaços cheios de gente de costas
altas flores venenosas portas por abrir
e escadas e ponteiros e crianças sentadas
à espera do seu tempo e do seu precipício
Ao longo da muralha que habitamos
há palavras de vida há palavras de morte
há palavras imensas, que esperam por nós
e outras, frágeis, que deixaram de esperar
há palavras acesas como barcos
e há palavras homens, palavras que guardam
Entre nós e as palavras, surdamente,
as mãos e as paredes de Elsenor
E há palavras noturnas palavras gemidos
palavras que nos sobem ilegíveis à boca
palavras diamantes palavras nunca escritas
palavras impossíveis de escrever
por não termos conosco cordas de violinos
nem todo o sangue do mundo nem todo o
amplexo do ar
e os braços dos amantes escrevem muito alto
muito além do azul onde oxidados morrem
palavras maternais só sombra só soluço
só espasmo só amor só solidão desfeita
Entre nós e as palavras, os emparedados
e entre nós e as palavras, o nosso dever falar
Mário Cesariny de Vasconcelos
beijinhos muitos para ti meu amigo
lena
Lena,
Muito bonito,
Não conhecia…
tem um ritmo alucinante,
uma corrida de palavras,
comecei-o a ler pausadamente
mas a minha alma obrigou-me a ler em passo de corrida,
foi assim que o li… que estranho (ou não)
Amiga, vou dar um pulinho à tua cabana e depois vou beber um copo,
Até amanhã, mas que diabo antes era "querido amigo", agora apenas "amigo"... ai não, espera "(meu) amigo"
Gosto da tua música... das palavras... da força que têm.
bisous
O primeiro poema é eterno.
Adelante!
agora vou ouvir a música...
BJs
Fermoso, moi fermoso, moitas grazas, non coñecía, xenial....
Milleiros de bicos, meu ben.
Gargalhadas mixtu, que sorte a tua.lololol É menos um filho:) beijos
Buenos diasssss...
Menina, usted es llamada en meu blog... rsrsrs Vá lá...
Hoje fiquei mix como vc...
Beijão
Alba
eitaaaaaa... amei saber........ ainda beeeeeeeeeeeeemmmmmmmmm... rsrsrs
Muito benvindooooooooo...
Vou corrigir minha gafe!
So sorry!
Biejão
Alba
Lin-do lin-do lin-do
Estava eu a ouvir Jack Johnson... bem alto nos meus Walkman (MP3?! não, nunca votei niso!)... enquanto passeava num Jardim...
O cheiro... as cores... tudo era intenso... tudo era Tropical...
Foi então que... vi um livro... que brilhava para mim... chamava por mim... peguei nele... com carinho...
Eram poemas... li tudinho... deixei o livro... mas trouxe comigo este poema
Monstro de papel
me dá medo la enormidad
dime que és mentira todo
pues que acaso
sinto tu fragilidad
en un mundo tan descomunal
lindos poemas! obrigada pela visita, jinhos
Ummmmm maravillosos poemas!!! a mí es que algo se me quedó en esas fechas y esas letras...
Besosssssssssssss
Buenas poesías si señor. Y mas bella ciudad, Salamanca, ciudad de antaño, de estudio y de saber hacer.
Ahora ya volví.
Saludos desde el Inframundo.
Vim aqui fazer-te uma visita e fiquei a ouvir o António Vega com o seu Lucha de gigantes.
Deixo-te um beijo :-)
Ontem (dia 21, foi Dia Mundial da Poesia)hoje e sempre a Poesia presente.
Mas que hermosos poemas!
Rsrsrsrsr...
Este "senhora partem tão tristes..." é um ponto obrigatório dos meus percursos pelo Ensino.
Gosto da poesia medieval...é afinal a nossa raíz.
Estas poesias satíricas...os alunos não resistem, sobretudo quando lhes dá para fazerem umas assim nos mesmos moldes, mas com a nossa actualidade!
É um fartote de rir!!!
Besitos*
Fanny :-)
Una poesia preciosa
mil bikos
Miguito, só agora reparei que tinhas musica!
Espero que esteja tudo bem!
Beijinhos
Uma excelente escolha, o primeiro é um clássico.
Beijos
Sara,
depois de Cervantes, a leitura de poesia…
Deixo-te Machado, a minha actual leitura depois de ir beber um copo,este poema talvez seja o que eu gosto mais,
Cantares... .
Todo pasa y todo queda,
pero lo nuestro es pasar,
pasar haciendo caminos,
caminos sobre el mar. ..
Nunca persequí la gloria,
ni dejar en la memoria
de los hombres mi canción;
yo amo los mundos sutiles,
ingrávidos y gentiles,
como pompas de jabón. .
Me gusta verlos pintarse
de sol y grana,
volar bajo el cielo azul,
temblar súbitamente y quebrarse... .
Nunca perseguí la gloria. .
Caminante, son tus huellas el camino y nada más;
caminante, no hay camino,
se hace camino al andar. .
Al andar se hace camino
y al volver la vista atrás
se ve la senda que nunca
se ha de volver a pisar. .
Caminante no hay camino
sino estelas en la mar... .
Hace algún tiempo en ese lugar
donde hoy los bosques se visten de espinos
se oyó la voz de un poeta gritar
"Caminante no hay camino,
se hace camino al andar..."
Bela escolha de poemas. Há que se admirar, até mesmo o satírico. A poesia, em qualquer idioma, sempre toca o coração. Beijos nos votos de lindos sonhos nessa noite de luar... pelo menos do lado de cá do oceano.
Hmmm... andas medieval. Dessa época, destaco sobretudo a poesia de escárnio e maldizer. Acho-a maravilhosa.
hermosas letras
besitos desde mexico
sigo leyendo....
Ya no has posteado!! Te extrañamos!!!
Gracias por visitar mi blog... sabes que no me pierdo ni uno solo de tus posts...
Un besote mexicano
gracias por tu visita
y gracias por escribir tanta belleza junta
saludos
Muy hermoso, ayer como hoy la poesía sigue hablando de la vida. Gracias por tus comentarios. Un abrazo
Poesia superior, sem qualquer dúvida. Provença eterna... a que já não precisa de uma Nação (embora eu a quisesse) no mundo... porque o seu País se chama Civilização.
Viva El Rey!
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